Um Muar Caos

. Um Muar Caos
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Era um dia ensolarado quando romperam a luz da alma. Foi lamentador e impulsivo a dor da perda.
Deixaram uma lasca de amor pela porta do conhecimento, e um pedaço de vingança na janela da criatividade.
Traumática e tentadora é a vida nas mãos dos vazios. Isto é, o que fizeram na ponte da mágoa.
Fraco vento, forte tabuleiro! Foi nesse momento que nasceu o caos loroteiro. Então, desceu da pirâmide da vida, um vidro negro. Sem piedade, cortou; sem amor, matou; sem promessas, cumpriu.
Pularam dois mil coelhos na direção da nuvem mais branda e branca que pudesse negar. E picaram as patas na volta de lagos azuis. Por isso, caíram nas trevas da manhã: dentro de um ciclo vivido e ameaçador, pois vivem envergonhados, pelo próprio espírito livre.
Assim, deixaram a vida rasgar-se na vontade e na maldita névoa: sem barulhos, para gritar e encantar o futuro. Sem mais explicações! Disseram palavras chocantes em um labirinto cerebral. Em pouco alento, nasceu, novamente, o caos, porém, com orgulho: sem piedade das malditas palavras marteladoras...
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